Os juros simples são na verdade taxas fixas que incidem sobre o valor de um contrato dentro de um determinado período. De forma fácil de compreender, é um valor que o credor recebe de um terceiro pelo uso do seu dinheiro.
Todavia, o sistema financeiro não utiliza muito os juros simples em suas negociações, essa opção é mais utilizada em situações de curto prazo. No entanto, é fundamental saber como ele funciona.
A palavra “juros” é algo presente na rotina diária das pessoas, eles estão no financiamento, empréstimos, compras parceladas, uso do cheque especial, fatura de crédito e boletos atrasados.
Em um dado momento da vida, as pessoas se deparam com os juros. Contudo, algumas ainda não conhecem o sistema para entender as diferenças entre eles e saber quais são os impactos no orçamento.
No sistema de juros simples, o percentual é aplicado sobre o valor inicial independente do período e do montante de dinheiro. Ou seja, se trata de taxas menores.
É fundamental entender que os juros simples juntamente com os juros compostos fazem parte do sistema de cálculo de juros. As duas formas podem incidir em cobranças de atrasos, empréstimos, financiamentos e etc.
Porém, dificilmente os juros simples são usados em aplicações, geralmente é mais comum vê-los em dívidas adimplentes de consumo como desconto de duplicatas a curto prazo.
Agora, empréstimos, financiamentos, aplicações e cartões de crédito geralmente usam os juros compostos.
O cálculo oficial dos juros simples são feitos à partir da seguinte fórmula:
J = c.i.t
C – (Capital Inicial), i (Taxas de juros), t (tempo do empréstimo ou crédito tomado)
Exemplo:
Empréstimo de R$3.000,00 a uma taxa de 10% ao ano. O prazo de pagamento desse valor é de 3 anos. Sistema de juros simples.
Vamos usar a fórmula:
J = c.i.t
J = 3000.0,10.3
J= 3000.1,3
J = R$ 3900,00
Assim que completar os 3 anos, o valor total do empréstimo será de R$3900,00, ou seja, R$900,00 só de juros.
Os juros desempenham um papel fundamental na sociedade, quem paga não fica muito feliz, entretanto, se fez isso é porque precisou em algum momento de um empréstimo, financiamento ou pagou uma conta em atraso.
É necessário compreender que esse dinheiro usado é de alguém, e essa pessoa empresta com o viés de ter algo em troca.
Muitas pessoas acreditam que o dinheiro de empréstimos é do banco, contudo, não é bem assim, a instituição bancária trabalha com dinheiro dos investidores, que em contrapartida ganham juros diante do empréstimo.
Portanto, no mercado existem pessoas que precisam do dinheiro e os credores. Dessa forma, a economia segue girando ao seu modo. As taxas de juros fazem parte das negociações, caso contrário, não haveria motivação para investimentos.
Esses dois conceitos confundem muitas pessoas, porém, é preciso entender bem o que cada um significa.
Os juros simples são calculados sobre o valor total de um empréstimo ou dívida. Em contrapartida, os juros compostos são calculados sobre o valor total + juros simples cobrados sobre ele.
Via de regra, os juros compostos são os famosos “juros sobre juros”.
Os juros compostos são muito utilizados no sistema financeiro, especialmente em operações a longo prazo, diferentemente dos juros simples que incidem em ações a curto prazo.
O mercado prefere os juros compostos, pois eles são mais vantajosos para os investidores. O foco é aumentar o patrimônio deles em um tempo menor do que os juros simples. Caso contrário, eles não aplicam o dinheiro.
Com o mecanismo de juros sobre juros, os investidores têm benefícios e seu patrimônio pode crescer muito durante o período de aplicação.
Isso não acontece com o juros simples, pois as taxas seriam calculadas em cima somente do valor inicial aportado.
A verdade é que sem bons rendimentos, os investidores preferem buscar outras formas de rentabilidade para o dinheiro.
A SELIC – Taxa básica de juros no Brasil influencia em todas as taxas de juros do país como empréstimos, financiamentos e até mesmo de investimentos.
É importante citar que a SELIC está interligada a juros dos títulos públicos que o governo oferece, quem decide o valor da taxa é o COPOM ( Comitê de Política Monetária do Banco Central).
O COPOM faz uma reunião a cada 45 dias e analisa se a taxa SELIC deve aumentar, diminuir ou se manter estável com base nos indicadores financeiros do país.
Isso explica as mudanças frequentes nas taxas de juros praticadas no mercado.
Confira também: Ativo Imobilizado nas empresas a importância de uma boa gestão
#Contador, Somos Essenciais na Crise!