No final de 2020 surgiu uma ferramenta de pagamento inovadora para os brasileiros, a função PIX que visa a transferência de dinheiro entre contas em até 10 segundos independente do dia da semana que é realizado.
Anteriormente ao PIX, havia funções como DOC, TED e Transferências entre contas do mesmo banco. Contudo, somente aqueles com contas no mesmo banco tinham a agilidade na transferência de valores, pois o DOC caía somente em 1 dia útil, as vezes podendo levar até 3 dias. O TED também demora algumas horas.
Sem dúvida nenhuma, o PIX é o meio mais rápido de transferir valores, entenda o porquê!
Antes mesmo de ser lançado, o PIX já era muito esperado pelos brasileiros, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Esse mecanismo é muito diferente do TED e do DOC, cujo as transações eram mais limitadas em termos de horários, dias de semana e valores.
Via de regra, o PIX apresenta vários benefícios como:
Obviamente que novas funções surgirão com o advento do PIX, o Banco Central tem estudado isso, pois é perceptível que esta ferramenta ajudou cidadãos e empresas a movimentar o dinheiro com mais agilidade e segurança.
De acordo com o Banco Central, aproximadamente 242 milhões de chaves PIX já estão cadastradas no Brasil, sendo que dessas, 5,5 milhões são empresas e o restante, pessoas físicas que utilizam o meio para pagar suas contas.
O PIX se tornou o método de pagamento mais utilizado entre os brasileiros, isso significa que as empresas não podem cogitar em ficar de fora dessa inovação, caso contrário, podem perder vendas.
Para as empresas, receber via PIX é muito vantajoso, pois o dinheiro é disponibilizado rapidamente na conta bancária, o que favorece o capital de giro do negócio.
Além disso, o PIX diminui a emissão de boletos bancários que geram taxas de emissão e mão de obra do financeiro para digitação, baixa, envio e outros serviços burocráticos.
Com o PIX, os recebimentos são seguros, muitos rápidos e fáceis de administrar, por isso, é a melhor forma de receber pelas vendas.
O comércio também tem ganhos significativos com o sistema, uma vez que os pagamentos à vista não precisam mais ser feitos em dinheiro. Isso reduz o risco de erros de caixa, extravios e até mesmo roubos.
O pagamento com o PIX pode ser facilmente identificado em conta, afinal, sua compensação tem uma rapidez recorde.
A prova disso é que o PIX movimentou R$1,1 trilhão nesses primeiros meses de funcionamento, isso em mais de 1 bilhão de operações.
Em determinados meses, houveram mais transações realizadas com o PIX do que comparados com DOC, TED e Boletos somados.
O Banco Central promete que o PIX continuará evoluindo e vai oferecer novas funcionalidades. Até aqui 45% da população usa a tecnologia, a tendência é que essa porcentagem aumente nos próximos meses.
Essa é uma das últimas notícias sobre o PIX. A questão é que para fazer uma transação com esse método, os usuários precisam usar o próprio aplicativo do banco, até o momento, nenhuma taxa era cobrada para realizar envios de dinheiro.
O fato é que essa ferramenta substitui o TED e DOC que eram serviços oferecidos pelos bancos mediante uma taxa.
Depois de 6 meses de PIX, alguns bancos estão estudando a cobrança de taxa, no entanto, é preciso esclarecer que não será para envios online de valores para pessoas físicas, mas sim, para as empresas, com exceção do MEI.
Cada Banco estipula taxas que serão cobradas nas transferências e também nos recebimentos. São elas:
– Bradesco – 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima R $1,65 e máxima de R $9,00.
– Itaú – 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R $1,75 e máxima de R $9,60.
– Santander – 1% do valor da transação, tarifa mínima de R $0,50 e máxima de R $10,00.
– Banco do Brasil – 0,99% do valor da transação, tarifa mínima de R$1,00 e máxima de R$10,00.
– Bradesco – 1,4% do valor da transação, tarifa mínima de 0,90 e máxima de R$145,00.
– Santander – 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$0,95.
-Itaú – 1,45% do valor pago, tarifa mínima de R$1,00 e máxima de R$150,00.
– Banco do Brasil – 0,99% do valor da transação, tarifa máxima de R$140,00.
As Fintechs e a Caixa Econômica Federal ainda não divulgaram suas possíveis taxas.
Além disso, a partir de Junho de 2021, as pessoas físicas e empresas do comércio poderão sacar valores através do PIX nos terminais eletrônicos das agências bancárias. Contudo, a cobrança de taxas vai depender do relacionamento entre cliente e instituição. Isso significa que algumas pessoas podem ter isenção.
O presidente do Banco Central falou da possibilidade de saques de dinheiro pelo PIX em lojas do comércio (físicas). Os clientes poderão transferir os valores ao lojista e o mesmo poderá sacar em espécie, dessa forma, não vai precisar comparecer em agências bancárias para efetuar essa operação.
O objetivo é levar mais agilidade e praticidade para o mercado no quesito operações financeiras. Agora, o negócio é esperar que estas novas funcionalidades sejam ativadas.
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